Neste regresso do Silêncio, alguns anos após o último Post, pensei em escrever sobre muita coisa, mas na soma das parcelas, surgiu a ideia e a necessidade de escrever sobre 'Monstros'.
Não quero falar de monstros de filmes, nem dos presentes em pesadelos, ou de monstros de filmes, alienígenas, etc..
Quero falar de alguns monstros que caminham entre nós. Alguns que convivem connosco. Outros que vamos travando conehcimento deles, ao longo da nossa vida.
Existem de vários tipos, caráteres e feitios. Geralmente 'aparentam' serem humanos. Muitos deles nem sequer demonstram que o são. Alguns estiveram connosco, na nossa vida e vivência sem que nunca soubéssemos que o eram...
Para alguns o 'Monstro' é a exigência. Para outros a desaprovação parental. O abuso na infância. O desemprego. A probreza. A doença. A ausência. A traição. A dor. A quebra de confiança. O fim da esperança. O fim de um ciclo.
Para outros pode ser o desejo incontrolável. A força desmesurada. A violência. A agressão. A palavra não dita. O olhar vazio. O silêncio de culpa. A rouquidão da consciência.
Para outros ainda, pode ser a desconfiança. O pensamento dúbio. O sentimento que pende sempre para o mal. O ódio. O amor excessivo. A dúvida. A incapacidade de sentir.
Também pode ser a cegueira. A surdez. A perda de paladar. O fim do aroma. O início de algo idetetável. O descontrolo do controlo. A desorientação. A culpabilidade. A cauterização da alma.
O silêncio... Aquele que se vê nos olhares, que se lê nas palavras escritas, que se sente num gesto vazio, que se ouve numa gargalhada forçada.
A noite... que teima em surgir e em espalhar os seus mantos de negridume sobre tudo e todos...
Seja qual for o 'Monstro' que nos rodeia, há em cada um de nós a força de o amordaçar e silenciar.
E assim, continuamos a falar, sorrir, amar e viver, como se não houvessem 'Monstros'.
Jv
“...Viver é tão fantástico, que deixa muito pouco tempo para outras coisas...” (Emily Dinkinson)
Esta é uma das frases com as quais me levanto de manhã (embora as razões que me fazem levantar de manhã sejam superiores a tudo isso), que eu vivo o meu dia a dia. É com esta frase que eu dou uma gargalhada bem alto para espalhar a alegria que viver me traz, mesmo quando surgem problemas à minha frente, mesmo vivendo a minha vida que para alguns será demasiado activa, ou para outros demasiado monótona…
Enfrento sempre todas as situações na minha vida, com um grande sorriso e geralmente despreocupado, pois sei que a seu tempo tudo se resolve. Pode vir o desânimo, o cansaço, o desgosto, a tristeza, a incerteza, que no minuto seguinte, estou outra vez motivado, reforçado, cheio, renovado, fortalecido, animado e pronto para prosseguir a batalha e vencê-la.
Na vida devemos de parar de tentar. Devemos de fazer. Muitos dizem que vão tentar parar de fumar. Outros dizem que vão tentar emagrecer. Outros ainda tentam mudar de rumo. Na vida que temos, que é tão curta e com um propósito tão forte e tão intenso, que não há tempo a desperdiçar! Devemos de fazer! Parar de tentar e começar a fazer. Agir. Vencer. Batalhar e ganhar. Nunca aceitar a derrota. Nunca permitir que um momento menos bom nos vença. Devemos de forçar a nossa vida até à vitória.
Mas atenção: Forçar a nossa vida até à vitória, não é forçosamente forçar a vida dos outros a ir até à derrota. Não estamos nesta terra para destruir a vida dos outros. Nem sequer prejudicá-los! Estamos cá para nos esforçarmos, vencermos e sermos felizes. De resto, se não prejudicar ninguém, então é 100% lucro!
O prémio que eu busco nas pessoas, principalmente nas que eu amo, é o de as ouvir rir, de as ouvir dar uma grande gargalhada e desse modo despertar um pouco da satisfação, ainda que por alguns segundos, nas suas vidas. Satisfação essa, que serve sempre de bálsamo, de ‘antibiótico’ numa vida tão cheia de situações e problemas.
Eu amo a vida. Mas o pormenor que eu mais amo na vida é conseguir levantar um amigo, ou uma amiga, da tristeza, ou simplesmente levando-os a rir, encarando a vida com todos os seus elementos, encantos e desencantos, de um outro ponto de vista... o meu.
Viver é tudo. Tudo o que se faz, só pode ser feito em vida. O tempo é algo que não conseguimos controlar (felizmente) e por isso afirmo que devemos aproveitar a vida (sim!!!), mas não sozinhos, nem a destruí-la, nem destruíndo a dos outros, mas antes a resguardá-la aproveitando aquilo que temos, agarrando então, a vida com as duas mãos.
A verdadeira vitória da vida, não é derrotar todos aqueles que nos fazem frente, mas sim á medida que nos vão atacando, á medida que vamos caindo, á medida que vamos fraquejando, termos sempre algo, termos sempre força, termos sempre moral, para os derrotarmos, para nos levantarmos, para sorrirmos ás armadilhas da vida e só assim, é que poderemos dizer que somos realmente vencedores. Esta é a verdadeira vitória da vida, na vida.
“Dos fracos não reza a história”, costuma-se dizer. Mas, quando falhamos, quando caímos, a primeira memória é para os que também falharam, caíram. É hora de mudarmos a história. É hora de nos recordarmos sempre como vencedores. É hora de deixarmos de tentar ser sempre fortes e começarmos a deixar alguém ajudar, alguém dar a mão, e recordar sempre o objectivo a seguir e alcançar.
Vi chover, gota a gota,
Caiam os pingos da chuva.
Assim caíam os pingos,
Da minha tristeza.
E gota a gota,
Sem sentido nem direcção,
Deste modo caíam,
As lágrimas do meu coração.
E caíam os pingos de chuva,
Ferozmente no chão,
Saindo de não sei onde,
Talvez de algum coração.
A chuva parou.
Dissiparam-se as nuvens,
Veio o sol, a alegria, a paz,
E a tristeza desapareceu.
Abri a janela,
E um cheiro a terra molhada,
Invadiu o meu ser…
Um raio de sol tocou-me.
E sentindo alegria,
Amor, esperança e paz,
Com um lindo dia…
Apeteceu-me viver!!!
E quando relembro,
A chuva que caía,
Percebo o porquê,
De tanta alegria.
E ao pensar,
Que não estou só,
Sinto-te bem perto de mim,
Completando a minha alegria.
Rbobson
Este poema, que escolhi do meu 'reportório', não revela o meu estado de espírito, mas revela o que me vai no coração. Tenho andado pesaroso e com um peso, um fardo no meu coração. Alguns, ao lerem isto, poderão pensar se eu me estaria a arrepender de alguma decisão recente, ou dos últimos meses, mas não. É apenas por ver no que este mundo se tem tornado, desde os tempos da minha feliz e doce mocidade. Nem é preciso, ir muito longe. Basta olhar para o nosso país e para ver o que se passa, o que anda no ar, para ficar logo com um fardo muito grande no meu peito.
Contudo, não sou dos que não têm esperança. Eu tenho. Eu sei em quem creio e sei até onde poderei ir e como as coisas podem mudar. Tudo depende de mim.
Aliás, todas as mudanças e melhoramentos dependem sempre de cada um de nós. Lembre-se sempre, que fazer a diferença, começa sempre pela nossa própria vida.
As decisões estão na nossa mão. Tome-as sabiamente, ponderando sempre o futuro.
... um sorriso vale mais que uma promessa. Uma gargalhada, vale mais que uma jura. E uma lágrima de concordância e solidadriedade vale mais que 1000 abraços.
... Nunca se pode apagar o passado. Nunca. Mas podemos cortar relações com ele e viver o presente, de cabeça levantada para o futuro.
... No momento em que estás menos bem, todos os teus amigos desaparecem. Mas a família está sempre presente, mesmo que a tenhas abandonado.
... No meio de muitas opiniões, há sempre a sabedoria. Só temos de aprender a descobri-la.
... Os que mais nos prejudicam, são os que posteriormente sentem mais a nossa falta, exactamente por estarem na mesma situação.
... Somos o que escrevemos. Sempre e até ao fim da vida.
... Defender uma causa que não é minha só me fará ir ao fundo, juntamente com essa causa. Mesmo que me pareça certo, apesar de não a sentir como minha.
... Pensar nisto me fez mais maduro. Viver isto, foi muito duro, mas uma experiência de vida tremenda.
Pensem nisto, vocês também.
... em que olhamos para trás, não com nostalgia, mas orgulhosos do que decidimos e do que enfrentámos e vencemos.
... Em que uma imagem não vale mil palavras, mas mil lágrimas de alegria.
... Em que precisamos levantar e seguir em frente, mesmo quando o caminho parece que nos leva para onde não queremos ir.
... Em que nos é necessário parar um pouco, para dar a mão a quem nos rodeia, levantar quem caiu, acalmar quem chora desalmadamente, estar presente a quem vive na solidão e amar quem não consegue amar.
... Em que precisamos pensar 'quem somos?', 'para onde vamos?' e 'Qual é o propósito de tudo isto?'.
... Em que mais vale ajoelhar e orar, do que gritar e vingar.
... Em que um susurro, é mais valioso que um grande discurso eloquente.
... Em que um olhar, vale mais que um grande sermão.
... Em que um gesto, por mais pequeno que seja, é mais valioso que todas as promessas juntas.
... Em que uma música resume toda uma vida.
... Em que um poema, denota o que nos vai na alma.
... Em que viver por momentos, nos faz viver de novo.
... não se é gago, ou... maneta!!!
"...A 100 páginas de terminar o meu livro, dou por mim a engonhar o máximo, até recta final.
É que nunca gostei de despedidas nem de finais... e apesar de ser uma romântica incurável, os happy ends são pra mim sempre patéticos. Toda a gente sabe que aquele não é o end, o end é quando se morre e não quando passam os créditos.
Só que apego-me facilmente às personagens e às suas histórias e penso sempre que nunca irei ler uma livro tão bom como aquele ou disfrutar de outra história tão cativante, de personagens tão carismáticas, como as do último livro.
Mas sabemos que isso não é verdade. Histórias é coisa que não falta, principalmente as que nos embalam, comovem e ensinam.
Transporto esta lição para a minha vida: que é como um grande livro de histórias, dividido por capítulos e que todos eles têm um fim. Não podemos permanecer num capítulo para sempre e por isso é preciso saber quando termina um e começa outro.
Não há como, nem porquê, ficarmos agarrados a um só espaço de tempo, a um lugar e a um certo tipo de personagens... Nenhuma obra prima foi feita desta forma.
É preciso saber que irá chegar a altura em que teremos de virar a página, agarrar o próximo episódio com unhas e dentes. Saber disfrutar de todos os novos momentos e desafios... outros, novos, mais complexos desafios. Apaixonarmo-nos e envolvermo-nos com todos os participantes. Sempre.
Apenas desta forma podemos terminar esta grande obra literária - a nossa vida! - com a plena certeza que foi a melhor de todas..."
In TICHA
Quê? Ainda não liam este Blog? Então mas... está ali na lista, não?...
xii....
“Viver é tão fantástico, que deixa muito pouco tempo para outras coisas" (
O 'prémio' que eu busco nas pessoas, principalmente nas que eu amo, é o seu sorriso, ou de preferência a sua gargalhada e desse modo despertar um pouco da satisfação, ainda que por alguns segundos, nas suas vidas.
Eu amo viver. Mas o pormenor que eu mais amo em viver é conseguir levantar um amigo, ou uma amiga, da tristeza, ou simplesmente levando-os a rir, encarando a vida com todos os seus elementos, encantos e desencantos, de um outro ponto de vista... o meu.
Resta-me acrescentar que não sou um... palhaço. Nem por profissão, nem por associação nem por designação. Sou apenas um entusiasta da alegria e da boa disposição e do bem viver. Claro que os motivos que me levam a ser assim, são meus e pessoais, mas cada um de nós deveria de ir buscar dentro de si, por mais fundo que possa ser, as razões de ser feliz em viver e de estar feliz com a vida.
Viver é tudo. Tudo o que se faz, só pode ser feito em vida. O tempo é algo que não conseguimos controlar (felizmente), e é por isso que eu digo que devemos aproveitar a vida (sim!!!), mas não sozinhos, nem a destruí-la, antes a resguardá-la aproveitando aquilo que temos, agarrando, então, a vida com as duas mãos.
A verdadeira vitória da vida, não é derrotar todos aqueles que nos fazem frente, mas sim à medida que nos vão atacando, á medida que vamos caindo, á medida que vamos fraquejando, termos sempre algo, termos sempre força, termos sempre moral, para os derrotarmos, para nos levantarmos, para sorrirmos ás armadilhas da vida, e só assim, é que poderemos dizer que somos, realmente vencedores. Esta é a verdadeira vitória da vida, na vida.
Dos fracos, não reza a história, costuma-se dizer. Mas, quando falhamos, quando caímos, a primeira memória é para os que também falharam, caíram. É hora de mudarmos a história. É hora de nos recordarmos sempre como vencedores. É hora de deixarmos de tentar ser sempre fortes e começarmos a deixar alguém ajudar, alguém dar a mão.
Silenciosos mas bons...
Aquela cadela virada para o mar