Quarta-feira, 18 de Fevereiro de 2015

'Monstros'

Neste regresso do Silêncio, alguns anos após o último Post, pensei em escrever sobre muita coisa, mas na soma das parcelas, surgiu a ideia e a necessidade de escrever sobre 'Monstros'.

 

Não quero falar de monstros de filmes, nem dos presentes em pesadelos, ou de monstros de filmes, alienígenas, etc..

 

Quero falar de alguns monstros que caminham entre nós. Alguns que convivem connosco. Outros que vamos travando conehcimento deles, ao longo da nossa vida.

 

Existem de vários tipos, caráteres e feitios. Geralmente 'aparentam' serem humanos. Muitos deles nem sequer demonstram que o são. Alguns estiveram connosco, na nossa vida e vivência sem que nunca soubéssemos que o eram...

 

Para alguns o 'Monstro' é a exigência. Para outros a desaprovação parental. O abuso na infância. O desemprego. A probreza. A doença. A ausência. A traição. A dor. A quebra de confiança. O fim da esperança. O fim de um ciclo.

 

Para outros pode ser o desejo incontrolável. A força desmesurada. A violência. A agressão. A palavra não dita. O olhar vazio. O silêncio de culpa. A rouquidão da consciência.

 

Para outros ainda, pode ser a desconfiança. O pensamento dúbio. O sentimento que pende sempre para o mal. O ódio. O amor excessivo. A dúvida. A incapacidade de sentir.

 

Também pode ser a cegueira. A surdez. A perda de paladar. O fim do aroma. O início de algo idetetável. O descontrolo do controlo. A desorientação. A culpabilidade. A cauterização da alma.

 

O silêncio... Aquele que se vê nos olhares, que se lê nas palavras escritas, que se sente num gesto vazio, que se ouve numa gargalhada forçada.

 

A noite... que teima em surgir e em espalhar os seus mantos de negridume sobre tudo e todos...

 

Seja qual for o 'Monstro' que nos rodeia, há em cada um de nós a força de o amordaçar e silenciar.

E assim, continuamos a falar, sorrir, amar e viver, como se não houvessem 'Monstros'.

 

Jv

Silêncio da Música: Sound of Silence - Paul Simon & Art Garfunkel
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publicado por Jv às 09:39
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Terça-feira, 12 de Junho de 2007

O Regresso silêncioso...

Depois de mais de 1 mês sem postar aqui, pelas mais variadas razões que poderão imaginar (ou até não), eis que volto para continuar a dar força ao meu querido Blog.


Informo que estão abertas as inscrições para mais um bloguista aqui. Ou seja, quem quiser só tem de o dizer nos comentários, pois estou interessado em ter uma segunda pessoa a postar aqui no silêncio.


Hoje é apenas mais um dia, marcante, de regresso ao normal, de forma que pouco mais escreverei.


Deixo uma imagem que revela bem como me sinto hoje...


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publicado por Jv às 16:38
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Domingo, 8 de Abril de 2007

O Silêncio deseja-vos...

UMA PÁSCOA
MUITO FELIZ!!!!
Silêncio da Música: Coro de St.º Amaro - 'A todos um bom natal'...
Hoje estou: Com vontade de matar o borrego
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publicado por Jv às 09:00
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Sexta-feira, 16 de Março de 2007

O arranque!

Como diria o grande Sérgio Godinho "hoje é o primeiro dia do resto da minha vida!"

É isso. Dá-se hoje, dia 16 de Março de 2007, o início a este blog.

Falarei, falaremos, sempre com este silêncio ensurdecedor como pano de fundo.

Apesar do vazio deste mundo e de algumas partes desta vida, tentaremos que não hajam posts com vazio de conteúdo.

Comentem e sugiram assuntos para serem falados e debatidos aqui.

E agora, o post do dia...


Tudo já foi pensado. O difícil é pensá-lo outra vez… Goethe

Realmente, não sabemos o que é a verdadeira acção de pensar. Pensar implica um... certo esforço cerebral, para a criação de algo. Nós apenas nos limitamos a lembrar tudo aquilo que já nasceu connosco, e que por sermos preguiçosos, esquecemos (É de relembrar que nós usamos apenas 2% das capacidades do nosso cérebro...).

E o que me mais aborrece é que cada vez que alguém é gerado, tem acesso a tudo aquilo que forma o mundo (tudo aquilo que nos rodeia e sobre as quais não pensamos, ou simplesmente não sabemos que existem, ou não sabemos os seus nomes, ou simplesmente não nos importamos com elas...), durante os seus primeiros 9 meses de vida, apresentados e representados pelo próprio Criador. O mais aborrecido, é depois de nascermos, esquecermos tudo e ainda, sermos obrigados a relembrar tudo das maneiras mais... complicadas: crescimento, escola, vida e seu desenvolvimento e finalmente, quando estamos a começar a perceber que não valeu a pena, andar uma vida inteira a “puxar” pela cabeça a tentar recordar aquilo que, realmente, faz parte de nós... morremos.

Para que se possa dizer que a nossa vida está completa, há a necessidade de se plantar uma árvore, escrever um livro e ter um filho. Pelo menos foi o que alguém disse uma vez...

Plantar uma árvore significa vivificar a Natureza, reavivar a vida que nela há e que em nós há. Escrever um livro será o ensinar ás gerações futuras os caminhos alternativos e o modo certo de reavivar a natureza que nós fomos obrigados a reavivar do coma profundo em que estava inserida e os erros da vida que se possam ter cometido. Ter um filho, é assegurar que alguém irá ler esse livro que nos custou uma vida, e que talvez alguém tenha interesse em continuar a manutenção de vida da Vida.

Eu não estou a pensar isto, nunca o estive. Eu apenas estou a relembrar algo, que eu li, provavelmente, nalgum livro naquele período em que bebi um copo, ou fumei um charuto, ou tive uma conversa inteligente com o Criador...

Hoje estou: Fixe
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publicado por Jv às 15:29
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