... Maquiavel era mesmo maquiavélico?
... O Marquês de Sade era mesmo Sádico?
... Salazar saberia mesmo usar um 'salazar'?
... Ser ministro implica poder dizer o que quer sem pensar?
... Ser auto-denominado um 'cargo-qualquer-que-seja-o-maior-para-mandar-nos-outros' permite-nos pisar a vida dos outros?
... Ser Líder Religioso, não implica ter uma vida de exemplo, em todos os aspectos?
... Vou continuar a ouvir pessoas a chorar e a contarem o que certas e determinadas instituições, denominadas sem fins lucrativos, têm feito? Que não respeitam idades, trabalho, dedicação e capacidade de sacrifício?
... Vou continuar a enervar-me, porque alguns pensam que são impunes, só porque pensam que têm muito dinheiro e que este compra tudo?
... Vão continuar a 'cagar postas de pescada', porque pensam que por se esconderem atrás de um conjunto de leis, mesmo quando sabem que estão a quebrar leis, em quase tudo o que fazem com os seus funcionários?
... Pensam que não haverá ninguém que tenha a coragem de os enfrentar, porque julgam que são impunes no que fazem e por isso ninguém os pode acusar?
... Vão continuar a mentir ao povo, a dizer que ganham todos os processos em que se envolvem, mesmo sendo mentira descarada?
... Vão continuar a pedir mais esforços ao povo, incentivando e forçando a trocarem bens de primeira necessidade e outros afins da vida de cada um, para que outros possam ficar como eles? Principalmente, quando o património, salário, vida e condições desses responsáveis continua a melhorar, dia para dia...
... Vão continuar a enganar o povo, com o chorrilho de mentiras que criticavam no passado e que até os levou a crescer um bocadinho mais?
... Não têm vergonha na cara? Não têm nada melhor o que fazer, tipo arrependerem-se, mudarem de vida e deixarem de ser déspotas, tiranos, roubadores, porcos e hipócitas?
... Já não têm consciência? E a certeza do prolongamento desta vida terrena, no sítio certo?
... Não vêm que nem sequer o Divino vos apoia?
... O arrependimento é só para os fracos e 'palermas'? Até Deus se arrependeu várias vezes...
... Vão ler isto? Claro que vão! E até vão falar disto. Mas isto, é só o princípio, pois muito mais virá...
Sempre que alguém tem uma ideia, avança com ela e tem algum bem-estar ou sucesso, tem de se levantar alguém para criticar, mal-dizer, deitar abaixo e até tentar destruir.
Eu quase que me apetece dizer que o Ser humano, em nada herdou o poder criativo de Deus, mas sim desenvolveu um poder destrutivo, ora vejam:
- Andamos à séculos a destruir o Planeta, as espécies de animais, plantas e recursos energéticos...
- Andamos à milénios em guerras, batalhas, lutas, destruição, tudo com o objectivo de aniquilar o próximo, ou o mais distante...
- Andamos à que tempos a estragar o nosso corpo, pois hoje temos jovens de 30 anos com sintomas que geralmente aparecem apenas na 3.ª idade...
- Praticamente já não há rios onde possamos nadar sem o perigo de contaminação
- Praticamente, não há distribuição de água canalizada que não esteja com má qualidade, mais não seja pelo crescente aumento da venda de filtros, descontaminadores, purificadores de água...
- Qualquer dia, acaba de vez a camada do Ozono... e existem muitas pessoas que pensavam que a 'malandra' e 'nefasta' camada do Ozono já tivesse acabado...
- A desinformação leva a que se cometam cada vez mais, atrocidades. Apesar de vivermos numa era da aldeia global, da globalização da informação e da viagem rápida da mesma, existe cada vez mais pessoas desinformadas...
- Se alguém decide publicar uns textos, ou criar um blogg, etc., levanta-se logo alguém para criticar, maldizer... não é o meu caso (ainda), mas certamente não faltará oportunidade.
Leio alguns blogg's por hábito diário e custa-me ver que existem sempre pessoas que perdem tempo a dizer mal do que lêem e do que os outros escrevem... com que direito? É a liberdade de expressão? É a liberdade de opinião que nos faz ver quase tudo como nocivo à nossa retina e subliminar inteligência?
Ou será que temos a necessidade de descarregar, de ofender, de gritar, de dizer o que nos vai no esófago ou na laringe só porque no nosso dia-a-dia não o podemos fazer?
É aí que se apresenta e se verifica a pequenez do ser humano: Frágil, pequeno, mesquinho, vil, distorcido e maquiavélico. Mas apesar disto, em cada um de nós, todos, sem excepção, existem um pouco de bem. E porque não prevalecer nesse bem? E porque não lutar por emergir esse bem?
Para que esse bem possa emergir, temos de lhe tirar a âncora da vergonha e do orgulho, para que possamos navegar no melhor de cada um de nós, nesta vida tão dura, mas óptima de se viver.
Quando nos apercebemos
Apertando-nos o coração,
O quanto somos pequenos
Nos limites da imaginação.
Na tentativa de encontrar
Alguém, algo, mais pequeno,
Procurando tudo e todos enganar,
Nos limites do veneno.
E eis que enfim, aparece,
Algo pequeno, simples, feliz, único,
Enterrando-nos nela, fazemos uma prece,
Nesta areia de um templo rúnico.
Oh, areia do porvir infinito
O quanto alegras nossos pés descalços,
Encontramos a saída deste labirinto,
E descansamos destes percalços.
Mas, eis que de súbito pensamos,
Que somos mais pequenos,
(E não nos enganamos)
que a areia, nos apercebemos.
A areia é livre, linda, infinita,
E não triste, aborrecida e mortal.
Essa vida é por nós assumida,
E a primeira, é fenomenal.
Grão de areia - Rbobson
É bom ter amigos. Mas tenho a plena consciência que quanto mais avançamos no tempo, quanto mais avançamos no fundo deste século XXI, menos amigos há, menos pessoas dispostas a serem amigas existe.
Digo isto porque temos a tendência de necessitar de amigos, mais do que nunca, pois o ser humano tende a isolar-se cada vez mais.
Passamos montes de tempo agarrado ao PC ou à PS2, ou ao jornal, TV, telemóvel e ao emprego (a nossa 2.ª casa) e esquecemo-nos de estarmos agarrados ao que de mais valioso podemos ter: vida e amigos.
Todos temos ou já tivemos amigos. Podem não ser suficientes para encher uma mão ou podem ser uma mão cheia.
Todos já tivemos ou temos amigos que se riem por tudo e por nada… e quando pensamos que já não podem rir mais, descobrimos que se dissermos um fruto qualquer eles vão rir até fartar (experimentem dizer ‘Laranjas’ e verão).
Amigos que são melancólicos e que parecem estar com um pé no suicídio. Amigos que são completamente abstraídos aos problemas e andam sempre bem dispostos e alegres. Amigos que andam sempre vestidos à vanguarda e a ouvir música da ‘Nova era’.
Amigos que são loucos por futebol. Amigos que são loucos por cerveja. Amigos que nos marcam.
Amigos que nos fazem por as mãos em cima do tablier do carro, em plena rotunda da Praça de Espanha (grande Agente Carinhas). Amigos que a meio de uma conversa completamente calma e normal, entram pelo vidro da porta do carro e nos apertam o pescoço a gritar “dá cá a carteira, c*****o!”, mas que depois revelam que foi uma grande brincadeira (hi, hi, hi, S_4_K). Amigos que nos fazem andar perdidos à procura de um restaurante (eu).
Amigos que nos fazem passar uma grande vergonha porque estão podres de bêbados. Amigos que ao fazer uma manobra com o carro o metem por uma vala (e o que valeu foi eu ter saído do carro, senão tinha virado mesmo, não era?). Amigos que nos ouvem rir a bandeiras despregadas em pleno ‘ranger’ da antiga Feira Popular (aquilo girava e girava, mas só me dava vontade de rir…)
Amigos que me viram gozar com o pessoal da casa assombrada, pois só me dava para rir na cara deles (grande sangria!). Amigos que tenho visto serem bem sucedidos. Amigos a quem tenho dado grande ajuda.
Amigos que vão aos momentos mais marcantes da nossa vida. Amigos que estão connosco nos momentos bons e menos bons. Amigos que nunca nos abandonam, mesmo longe do olhar mas sempre perto do coração.
Enfim, amigos para toda uma vida.
Silenciosos mas bons...
Aquela cadela virada para o mar