Terça-feira, 18 de Dezembro de 2007

Insignificância

Nós somos insignificantes,

Julgando-nos o centro,

Embora por instantes,

Só nos reste o degredo.

 

A inteligência não serve,

Para saber o que fazemos,

E o cérebro ferve,

Sem saber o que dizemos.

 

Olhamos o infinito,

Pensando ser moda,

E damos um grito,

Para fugir a esta roda.

 

Esta horrível leveza do ser,

Transporta-nos além real,

E faz-nos então querer,

Fugir ao que é banal.

 

A tristeza desta vida,

É o que os outros nos fazem,

Por mais que nos digam ainda,

Que nos amem…

Rbobson

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publicado por Jv às 21:00
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Imortalidade

Se somos imortais,

Porque morremos?

São a essas questões tais,

Que não respondemos.

Não respondemos,

A essas questões tais:

Porque morremos

Se somos imortais?

 

É morte realista!

É morte espiritual!

A primeira é narcísica.

A Segunda é total.

A verdadeira morte,

Para além da solidão,

Tem pago o porte,

Da frieza do coração.

 

Oh! Clemência da virtude,

Da aceitação da frivolidade,

Fica o povo de coração rude,

Ao descobrir a verdade.

Da evidência da vida,

À certeza da morte,

A necessidade, é com dores “parida”,

Sem descontos e nenhum corte.

Rbobson

                                                                      

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publicado por Jv às 17:00
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Terça-feira, 4 de Dezembro de 2007

O Choro e a mudança

Vi chover, gota a gota,

Caiam os pingos da chuva.

Assim caíam os pingos,

Da minha tristeza.

 

E gota a gota,

Sem sentido nem direcção,

Deste modo caíam,

As lágrimas do meu coração.

 

E caíam os pingos de chuva,

Ferozmente no chão,

Saindo de não sei onde,

Talvez de algum coração.

 

A chuva parou.

Dissiparam-se as nuvens,

Veio o sol, a alegria, a paz,

E a tristeza desapareceu.

 

Abri a janela,

E um cheiro a terra molhada,

Invadiu o meu ser…

Um raio de sol tocou-me.

 

E sentindo alegria,

Amor, esperança e paz,

Com um lindo dia…

Apeteceu-me viver!!!

 

E quando relembro,

A chuva que caía,

Percebo o porquê,

De tanta alegria.

 

E ao pensar,

Que não estou só,

Sinto-te bem perto de mim,

Completando a minha alegria.

Rbobson

 

 

 

Este poema, que escolhi do meu 'reportório', não revela o meu estado de espírito, mas revela o que me vai no coração. Tenho andado pesaroso e com um peso, um fardo no meu coração. Alguns, ao lerem isto, poderão pensar se eu me estaria a arrepender de alguma decisão recente, ou dos últimos meses, mas não. É apenas por ver no que este mundo se tem tornado, desde os tempos da minha feliz e doce mocidade. Nem é preciso, ir muito longe. Basta olhar para o nosso país e para ver o que se passa, o que anda no ar, para ficar logo com um fardo muito grande no meu peito.

Contudo, não sou dos que não têm esperança. Eu tenho. Eu sei em quem creio e sei até onde poderei ir e como as coisas podem mudar. Tudo depende de mim.

Aliás, todas as mudanças e melhoramentos dependem sempre de cada um de nós. Lembre-se sempre, que fazer a diferença, começa sempre pela nossa própria vida.

As decisões estão na nossa mão. Tome-as sabiamente, ponderando sempre o futuro.

 

Silêncio da Música: Mudar é preciso!
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publicado por Jv às 12:00
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